Em congresso realizado pela Fenajud (Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário nos Estados) em Florianópolis/SC, na sede do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de Santa Catarina-Sinjusc, nos dias 6 e 7 de dezembro, com a presença de cerca de vinte sindicatos de todos os Estados da Federação, dentre eles o SINJURIS e a ASSOJURIS, dentre outros, representando o Estado de São Paulo, oportunidade em que foram discutidas as mazelas que atingem servidores do Poder Judiciário em âmbito Estadual e Nacional.
Em reunião realizada na manhã de quinta-feira, dentre os representantes do Estado de São Paulo, pelo SINJURIS/ASSOJURIS, foi defendo a implantação em âmbito nacional, Nível Universitário para todos os servidores do Poder Judiciário; participação efetiva dos servidores, indicados pelas respectivas entidades de classe, na elaboração e na execução nas propostas orçamentárias e planejamento estratégicos dos Tribunais, conforme o disposto no parágrafo 4º, do artigo 2º da resolução nº 70, de 18 de março de 2009, do Conselho Nacional de Justiça – CNJ (pleito assegurado no Estado de São Paulo pelo Pedido de Providências n. 20091000005892, interposto pela ASSOJURIS e SINJURIS onde ficou efetivamente garantida a participação das entidades na elaboração da proposta orçamentária do Tribunal de Justiça Paulista), disponibilização pelos Tribunais de Justiça aos servidores um Plano Médico Hospitalar coletivo, por adesão, ou seja, facultativo, com a opção de inclusão dos cônjuges, dependentes e eventuais agregados onde a gestão do referido Plano Médico Hospitalar ficaria a cargo e sob a responsabilidade exclusiva dos Tribunais de Justiça, dentre outras.
As propostas submetidas a apreciação de plenária apresentadas pelos representantes paulistas foram aprovadas e inseridas nos eixos de campanha fazendo parte da Carta Única Nacional dos Servidores do Judiciário a qual seria entregue ao presidente Nacional do Colégio de Líderes.
Já no mesmo dia, na parte da tarde, foram formadas mesas de discussões e debates em que foram discutidos temas como: atual conjuntura política do país mesa presidido pela ex-deputada federal e servidora da justiça federal, Ângela Albino; a segunda mesa de debate foi presidida pelo economista, doutor em Ciências Humanas pela Universidade Federal de Santa Catarina, supervisor técnico do escritório regional do DIEESE em Santa Catarina, Dr. José Álvaro de Lima Cardoso onde foi discutido cálculos, aplicações e investimentos do Governo Federal, na terceira e última o jornalista, analista político, assessor parlamentar e editor da página do Diap, Marcos Verlaine discorreu sobre o novo perfil do Congresso Nacional eleito, bem como os reflexos na carreira dos servidores Públicos Nacionais.
Na oportunidade foi divulgada a notícia que foi protocolado junto ao Conselho Nacional de Justiça denúncia contra o Tribunal de Justiça do Estado de Tocantins Estado em que o cargo de Oficiais de Justiça foi extinto e possivelmente poderá ocorrer o mesmo com o cargo de escrivão judiciário.
Na manhã dia 7 de dezembro, por volta das 9h30, atendendo a solicitação do Colegiado de entidades, o presidente do Colégio de Presidentes de Tribunais de Justiça estaduais, desembargador do Estado de Minas Gerais, Dr. Pedro Bittencourt, às 9h30 recebeu 5 dirigentes de entidades oportunidade em que protocolaram a Carta Única Nacional dos Servidores do Judiciário contendo os principais eixos da pauta da categoria (temas conjuntos e temas específicos dos estados das entidades presentes no Congresso). Estiveram presentes Adolfo Benedetti Neto (Pardal) SINJURIS/ASSOJURIS do estado de São Paulo, o coordenador do Sindjustiça-RJ, Carlos Arruda; a coordenadora da Fenajud e do Sindijus-Paraná, Andrea Ferreira; o coordenador da Fenajud e do Sinjusc, Guilherme Peres (Santa Catarina); e a coordenadora da Fenajud/Serjal, do estado de Alagoas, Ana Paula Araújo.
Na oportunidade, pelos representantes do Colégio de Entidades, foi solicitado no sentido de que servidores possam se manifestar nos próximos encontros do referido Colégio.
Após, todos os representantes dos Estados se dirigiram em frente ao Hotel Majestic Palace, onde se encontravam hospedados todos magistrados que participaram do Congresso, oportunidade em que foi realizado ato com faixas e a entrega de panfletos a fim de mobilizar a sociedade contra a retirada de mais direitos da classe trabalhadora, como, por exemplo, a Reforma Previdenciária e o fim da estabilidade no serviço público. Em ato contínuo, estiveram mobilizados na parte da tarde, protagonizando ato na Esquina Democrática denominado "Que Justiça é essa" que contou ainda com banda e bonecos de juízes. Ambas atividades foram muito bem recebidas pela sociedade em geral.
